Densitometria óssea, é um exame de imagem, que diagnostica principalmente a osteoporose e a osteopenia (que é uma condição clínica, de perda de massa óssea, que compromete a resistência dos ossos e deixa o paciente mais propenso a fraturas).
A densitometria é um exame simples e saber como é feita pode deixar o paciente mais tranquilo durante o exame. É indolor, dura entre 10 e 15 minutos e é realizada com o paciente deitado sobre uma maca, até que um aparelho registre imagens radiológicas de seu corpo. Não há necessidade de preparo prévio, jejum ou contraste.
Basta o indivíduo ir ao local do exame, com roupas leves que não contenham metais e não tomar nenhum medicamento à base de cálcio nos dias que antecedem o exame, já que é baseado na quantidade de cálcio nos ossos. Além disso, caso a pessoa tenha feito algum exame com contraste, deve esperar mais ou menos 5 dias para poder realizar a densitometria.
A densitometria óssea também é indicada para:
– Mulheres na menopausa;
– Pessoas com osteopenia;
– Pessoas que usam corticoides continuamente;
– Pessoas diagnosticadas com hiperparatireoidismo primário;
– Pessoas com osteoporose, com o objetivo de verificar os resultados do tratamento.
O resultado da densitometria óssea é indicado através de escores que indicam a quantidade de cálcio presente nos ossos.
A densitometria óssea deve ser realizada pelo menos uma vez a cada dois anos por mulheres a partir dos 50 anos e homens acima dos 55 anos e periodicamente, de acordo com a orientação do médico, para pessoas que já foram diagnosticadas com osteopenia ou osteoporose com o objetivo de verificar a resposta ao tratamento.
Porém, é importante lembrarmos que: existe uma flexibilidade de idade inicial para a realização da primeira densitometria, poderá ser feita no período do climatério, que antecede a menopausa (em torno dos 40 anos), onde são percebidos os primeiros sintomas de mudanças hormonais que culminarão na menopausa. O critério da prevenção é fator determinante de qualidade de vida.